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Casa da democracia abre espaço na Reunião Ordinária para opiniões das classes e amplia debate em torno do PL95

Casa da democracia abre espaço na Reunião Ordinária para opiniões das classes e amplia debate em torno do PL95
A Câmara Municipal de Esmeraldas no seu dever de ser a Casa da democracia, abriu espaço na “Tribuna Livre” para representantes das classes falarem sobre o Projeto de Lei 95/2022, que “concede atualização e aumentos salariais e dá outras providências”. Não é a primeira vez que o Legislativo local recebe os sindicatos e trabalhadores. Em meados de junho, representantes foram convidados para uma reunião para esclarecimentos e todos foram ouvidos em relação aos problemas encontrados no PL. O funcionalismo público estava representado pelos sindicatos e a primeira a utilizar a palavra foi Carla Moreira, do SindUTE Esmeraldas. Ela esclareceu que não há divisão entre os trabalhadores, no entanto, o SindUTE trabalha as pautas da educação, porém, tem objetivo de lutar por todo funcionalismo. Ela esclareceu ainda que deseja que toda a conversa em torno dos projetos seja feita a portas abertas e não de maneira obscura. “Não queremos este projeto votado a portas fechadas. É importante a atenção de vocês. A vontade que as coisas aconteçam no nosso município. Não vai onerar em nada o município. Estamos pedindo que escutem a comunidade escolar, façam audiências públicas, pedindo que as coisas aconteçam como tem que acontecer, sem portas fechadas. Queremos estar inseridos no processo. Quem vive a realidade é quem tem que discutir”, salientou. Apesar de ter sido esclarecido na última semana que o Projeto de Lei 95 segue com sua tramitação normal, dentro dos prazos, porém, é preciso corrigir os vários problemas apresentados, Moreira voltou a pedir agilidade. “Quando a gente pede celeridade, a gente quer celeridade nas reuniões, queremos discutir com os vereadores os problemas, queremos que o executivo venha para debater, para explicar o que não estamos entendendo. Eles precisam vir para explicar, pois pela fala do Executivo os contratados estão contemplados, mas a gente não viu. Na hora da divisão do rateio teve problema, pois o pessoal que fazia 40 horas não recebeu”, acrescentou. Na sequência, o administrador Matheus Góis utilizou a Tribuna. Em sua fala, ele salientou as mentiras que estão circulando em torno do projeto e reforçou que o PL 95 precisa atender todo funcionalismo público e não apenas uma parte que tem feito pressão. “No dia 9 de junho deu-se entrada na casa o Projeto de Lei 95. A partir de então tem sido disparado aos servidores inúmeras falácias, inverdades, e dizeres maldosos para confundi-los. Como por exemplo: ‘Não vai aprovar, a culpa é de xis, estão atrapalhando o nosso aumento ou até mesmo que a fome os assolou’. Sabemos que há inúmeros vícios no projeto e se for analisado de maneira responsável serão corrigidos satisfatoriamente. Agradeço a casa que tem nos atendido tão bem, nos encontros que tivemos, nos escutaram, entenderam as demandas e avaliaram as medidas para garantir melhores vencimentos a todos. Os processos estão sendo conduzidos de forma correta, respeitando a democracia e o processo legal. Há alguns dias a procuradora da Casa tem reclamado como os projetos estão aqui chegando, o que dificulta a tomada de decisão e facilitação da tramitação nas comissões”, observou. Góis ainda acrescentou que o pedido de agilidade no Projeto de Lei 95 não se justifica, considerando que há problemas a serem corrigidos e que os pagamentos retroativos vão ocorrer. “Temos escutado o pedido de celeridade do projeto que beneficia alguns em detrimento de outros, sendo que todas as pastas estão no mesmo consolidado. Informo que todos os vereadores foram eleitos pelo povo e não apenas por uma classe, é necessário valorizar a todos. O Projeto precisa de ajustes. Não tem morosidade. Alguns estão dizendo: ‘a fome não espera’. Fome de quê? Eu tenho fome de valorização, de reconhecimento, de desenvolvimento e essa fome espera, afinal, o que são 50 ou 60 dias pra quem esperou 10 anos? Peço aos servidores que não caiam em Fake News”, concluiu. Em seguida, a senhora Iara Diniz, do Sind-saúde, foi chamada à Tribuna para passar seu ponto de vista e acrescentar no debate. Inicialmente ela parabenizou a Câmara pelos esclarecimentos institucionais feitos em relação ao PL 95 e reforçou que as classes não precisam brigar. “Primeiro gostaria de trazer reconhecimento de uma questão que foi feita na semana passada, explicando o motivo do atraso, eu posso não gostar da resposta, mas o esclarecimento, de maneira institucional, é esclarecido a população. Eu tenho tranquilidade para falar que o Sind-saúde sempre esteve à disposição para discutir o projeto. Estamos aqui para contribuir. Quando a Carla coloca a questão da celeridade eu entendo perfeitamente, queremos contribuir. Então eu tenho tranquilidade grande para dizer que estamos aqui para contribuir com o projeto. Estamos aqui para dizer que tem que parar de tramitar o Projeto de reajuste do prefeito e secretários, a gente solicitou, a gente quer a correção de quem ganha menos. Saio triste pois não somos inimigos de ninguém”, concluiu. O PL 95 segue em tramitação, em tempo correto, na Câmara Municipal de Esmeraldas. Atualmente o Projeto está na comissão de Constituição, Legislação e Justiça para parecer e ter sequência na tramitação.


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